No período de 2009-2017, 170 mil mestres e 92 mil doutores titulados no Brasil depois de 1996 foram incorporados ao total de pessoas com emprego formal no Brasil. Em 2017, o número de mestres (355 mil) e doutores empregados (166 mil) alcançou 521 mil pessoas. Poucos municípios brasileiros (0,7%) contam com uma população igual ou superior a esse tamanho (gráfico 2.1).

No período 2009-2017, as taxas médias anuais de crescimento do número de mestres e de doutores com emprego formal foram muito superiores à do crescimento do emprego formal total no Brasil. O número de mestres e doutores empregados aumentou em todo o período analisado. Mesmo em um período em que as taxas médias anuais de crescimento do Produto Interno Bruto (1,4%) e do emprego formal no Brasil (1,5%) foram relativamente baixas, as do emprego de mestres e de doutores aumentaram de forma expressiva: 8,5% e 10,7%, respectivamente (gráfico 2.2).

Mesmo nos anos em que o PIB teve taxa de crescimento negativa, as taxas de emprego formal de mestres e doutores foram positivas, 6,0 e 8,6, respectivamente, em 2016.

Nesse mesmo o período, a elasticidade emprego/PIB dos mestres e doutores foi consideravelmente elevada: para cada 1,0% de crescimento médio anual do PIB no período, o emprego total de mestres e de doutores aumentou em 8,2%, e 11,2%, respectivamente.

A proporção de mestres e de doutores na força de trabalho elevou-se significativamente no período 2009-2017. Em cada grupo de 1.000 pessoas com emprego formal no Brasil, em 2009 havia em média 4,5 mestres e 1,8 doutores. Em 2017, essa proporção alcançou 7,7 mestres e 3,6 doutores (gráfico 2.3).