No período 2009-2017, a grande área de Ciências exatas e da terra foi a única cuja taxa de emprego formal de mestres permaneceu praticamente estável (gráfico 2.5). As demais grandes áreas do conhecimento apresentaram redução nas suas taxas de emprego formal. A diminuição da taxa de emprego formal de mestres, em pontos percentuais, foi mais expressiva nas grandes áreas do conhecimento Ciências sociais aplicadas (-7,9), Engenharias (-5,7) e Ciências agrárias (-4,4).

Para os doutores, a taxa de emprego formal aumentou em duas grandes áreas do conhecimento, ciências exatas e da terra e multidisciplinar; e diminuiu nas demais. A redução da taxa de emprego formal, em pontos percentuais, foi mais expressiva nas grandes áreas do conhecimento Ciências da saúde (-4,8), Ciências biológicas (-3,6), Ciências sociais aplicadas (-3,9) e Ciências agrárias (-3,1).

A grande área do conhecimento Multidisciplinar é composta por cinco áreas do conhecimento: Ensino; Ciências ambientais; Biotecnologia; Materiais; e Interdisciplinar². A área do conhecimento Ensino é aquela que apresenta as taxas de emprego formal mais elevadas. Em 2017, a taxa de emprego formal de mestres nessa área foi de 84,1%, enquanto que a média de toda a grande área Multidisciplinar foi de 68,7%. No caso de doutores, tais taxas foram respectivamente de 88,9% e 74,7%. (Gráfico 2.6)