Em 2017, as categorias que mais empregaram mestres foram a Administração Pública Federal (80.650), seguida de perto pelas Entidades Empresariais Privadas (78.881). Os doutores, em sua grande maioria, estavam empregados na categoria Administração Pública Federal (79.591), onde estão classificados, por exemplo, os professores das universidades públicas federais.

Em 2017, grande parte dos mestres e, principalmente, de doutores encontrava-se empregada na Administração pública federal, estadual e municipal, tendo suas participações aumentado de 48,9% para 55,1%, para os mestres, e de 67,7% para 71,8%, para os doutores (gráfico 2.8). Nas entidades empresariais privadas e estatais, o percentual de mestres empregados é expressivamente maior do que o de doutores.

No período 2009-2017, o percentual de mestres empregados nas entidades empresariais privadas aumentou de 21,5% para 22,2% e o de doutores de 7,9% para 9,6%. Isto representou a geração de 38.975 e 10.147 postos de trabalho pelas entidades empresariais privadas, ocupados por mestres e doutores, respectivamente.

A proporção do total de mestres empregados nas entidades empresariais estatais diminuiu de 6,0% para 5,7% e a de doutores de 3,7% para 3,1%.

Nesse mesmo período, houve uma redução expressiva da participação relativa de mestres e doutores empregados nas Entidades sem fins lucrativos, de 23,4% para 16,9% e de 20,6% para 15,4%, respectivamente.

Em 2017, grande parte dos mestres empregados nas entidades empresariais estatais era titulada em Engenharias (30,1%); Ciências sociais aplicadas (21,0%); Ciências exatas e da terra (13,4%) e Ciências da saúde (11,8%). No que se refere às entidades empresariais privadas, a distribuição dos mestres empregados pelas grandes áreas do conhecimento é menos concentrada. Nessas entidades, grande parte dos mestres era titulada em Engenharias (22,1%); Ciências sociais aplicadas (20,1%); Ciências exatas e da terra (8,1%) e Ciências da saúde (11,8%) gráfico 2.9.

Em 2017, grande parte dos doutores empregados nas entidades empresariais estatais era titulada em Ciências agrárias (31,8%); Engenharias (17,8%); Ciências da saúde (16,0%) e Ciências exatas e da terra (10,5%). No que se refere às entidades empresariais privadas, a distribuição dos doutores empregados pelas grandes áreas do conhecimento também é menos concentrada. Nessas entidades, grande parte dos doutores era titulada em Ciências da saúde (19,9%); Ciências agrárias (15,9%); Ciências biológicas (12,6%); e Engenharias (12,4%).

Merece ser destacado o elevado percentual de doutores empregados nas entidades empresariais estatais titulados na grande área de Ciências agrárias (31,8%). Aqui é relevante mencionar, por exemplo, a importância da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e das empresas estaduais de pesquisa agropecuária.