5.2 Taxa de emprego

As taxas de emprego formal dos mestres profissionais são mais elevadas que as dos mestres acadêmicos e mostram-se mais resilientes à crise econômica que teve início em 2014.

As taxas de emprego formal dos mestres profissionais foram significativamente mais elevadas que a dos mestres acadêmicos entre 2009 e 2017. No início desse período, a diferença dessa taxa em favor dos mestres profissionais era de 8%. Essa diferença ampliou-se de maneira sistemática até chegar a 14% no ano de 2017. Há que se considerar também o fato de que a taxa de emprego formal dos mestres profissionais manteve-se relativamente estável durante todo o período aqui analisado, enquanto que no caso dos mestres acadêmicos essa taxa sofreu um declínio ao longo dos últimos anos. (Gráfico 5.3)

A taxa de emprego dos mestres profissionais foi mais resiliente ao aprofundamento da crise da economia brasileira a partir de 2014. Essa taxa permaneceu praticamente estável no período 2009-2017, em cerca de 73/74% (gráfico 5.3).

Gráfico 5.3
Taxas de emprego formal dos mestres acadêmicos e profissionais, 2009-2017 (%)
© 2019-2021 CGEE - Centro de Gestão e Estudos Estratégicos