Glossário

Áreas do conhecimento - CAPES
A classificação das Áreas do Conhecimento adotada pela CAPES tem por objetivo sistematizar ou organizar informações concernentes a projetos de pesquisa e recursos humanos na área de ciência e tecnologia. A organização das Áreas do Conhecimento apresenta uma hierarquização em quatro níveis, do mais geral ao mais específico, abrangendo grandes áreas do conhecimento, áreas do conhecimento, subáreas e especialidades. Essa classificação pode ser consultada em: https://www.gov.br/capes/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/avaliacao/instrumentos/documentos-de-apoio-1/tabela-de-areas-de-conhecimento-avaliacao
 
Classificação por natureza jurídica (de estabelecimentos empregadores)
Os códigos de natureza jurídica têm por objetivo a identificação da constituição jurídico-institucional das entidades públicas e privadas nos cadastros da administração pública do País. A Tabela de Natureza Jurídica organiza estes códigos segundo cinco grandes categorias: Administração pública; Entidades empresariais; Entidades sem fins lucrativos; Pessoas físicas e Organizações internacionais; e Outras instituições extraterritoriais.

https://concla.ibge.gov.br/classificacoes/por-tema/organizacao-juridica

 
Classificações por natureza jurídica (de programas de pós-graduação)
Os programas de pós-graduação são classificados pela natureza jurídica das instituições a que pertencem. Cada um dos programas é classificado em uma das 4 categorias: federal, estadual, municipal e particular.
 
CNAE 2.0
A Classificação Nacional de Atividades Econômicas versão 2.0 (CNAE 2.0) é utilizada no Brasil para, como seu próprio nome informa, classificar as atividades ou setores da economia. A CNAE é organizada em uma hierarquia de 5 níveis partindo do mais agregado para o mais desagregado, contendo 21 seções, 87 divisões, 285 grupos, 673 classes e 1301 subclasses. A CNAE 2.0 pode ser consultada em:

https://cnae.ibge.gov.br/

 
Conceitos da avaliação da CAPES
Desde 1976, a Capes avalia a qualidade dos programas de pós-graduação periodicamente e as notas atribuídas na avaliação vigoram nos anos entre as avaliações. Tal avaliação é utilizada no nos processos de credenciamento ou descredenciamento de programas, orienta os candidatos a cursos de mestrado e doutorado e serve de critério para a concessão de bolsas e financiamentos a projetos de pesquisa. O sistema de avaliação implantado no ano de 1998 manteve-se sem grandes alterações além daquela referente à sua periodicidade, que deixou de ser trienal e passou a ser quadrienal a partir de 2013. Os programas sem nota são aqueles que, em razão de seu desempenho na avaliação, encontram-se em processo de extinção ou fusão com outros programas. As notas 1 e 2 também são consideradas insatisfatórias e os programas com essas avaliações estão impedidos de receber novas bolsas e matricular novos alunos. Novos programas podem ser credenciados pela CAPES no intervalo entre as avaliações periódicas. Somente são credenciados programas que receberam nota igual ou superior a 3 no momento do credenciamento. Os novos programas permanecem com a nota recebida no credenciamento até a segunda avaliação periódica que vier a ocorrer após o momento em que se deu o credenciamento do programa. Os programas mais bem avaliados recebem a nota 7. A nota 5 é a mais elevada que pode ser atribuída a programas de mestrado, que não estão vinculados a programas de doutorado.
 
Grau de Endogenia
Foram tomados como referência os anos 2009 e 2017 para a análise do grau de endogenia que é o resultado da divisão de duas variáveis. No caso que toma como referência o ano de 2009, a primeira variável é o número de mestres (ou de doutores) titulados em determinada unidade da federação (no período 1996-2009), que estavam empregados na mesma unidade da federação no dia 31/12/2009. Enquanto que a segunda variável é o número total de mestres (ou de doutores) titulados em todas as unidades da federação no mesmo período (1996-2009) que se encontravam empregados na referida unidade da federação naquela mesma data. O resultado da divisão da primeira pela segunda variável (medida em termos percentuais) é chamado aqui de grau de endogenia. O mesmo foi feito para o ano de 2017, com o período de titulação de 1996 a 2017 e o emprego em 31/12/2017.
 
Importação (ou exportação) de mestres e de doutores
A importação líquida de mestres (ou de doutores) da unidade da federação X é a diferença entre o número de empregados e o de titulados nesta unidade. Neste caso, os empregados são contabilizados como os mestres (ou os doutores) titulados no Brasil (entre 1996 e o ano de referência) que estavam empregados na unidade da federação X no ano de referência. O número de titulados corresponde ao número de mestres (ou doutores) titulados na unidade da federação X (no mesmo período), que estavam empregados em todas as unidades da federação brasileira. Note-se que são desconsiderados neste cálculo os titulados que não estavam empregados no ano de referência. Quando uma unidade da federação possui no ano de referência mais mestres (ou doutores) empregados do que titulados, ela é considerada como uma importadora líquida de mestres (ou de doutores). Quando essa diferença é negativa, a referida unidade da federação é considerada como exportadora líquida de mestres (ou de doutores).
 
Índice de especialização regional
Os índices de especialização regionais (IER) são medidas relativas da distribuição proporcional dos titulados nas diversas grandes áreas do conhecimento nas diversas regiões em relação à distribuição média dos titulados no Brasil como um todo. O índice de especialização relativa na titulação de mestres, por exemplo, da Região Sul na área de saúde é obtido pela divisão de dois números. O primeiro é a proporção que o número de titulados na área de saúde na Região Sul representa no total de titulados em todas as áreas nessa mesma região. O segundo é dado pela proporção que o número de titulados na área de saúde no Brasil representa no número total de mestres titulados em todas as áreas no País. Caso, por hipótese, a primeira proporção fosse de 20% e a segunda de 10%, o índice de especialização relativa da Região Sul na titulação de mestres na área de saúde seria “2.0”. Isto indicaria que a proporção de mestres titulados na área de saúde naquela região seria duas vezes superior à da média do país, o que seria um óbvio indicador da especialização daquela região nessa área em relação ao conjunto do país. Um índice igual a “1.0” indica que a região tem o mesmo nível de especialização que o conjunto do país, enquanto que índices menores do que “1.0” indicam graus de especialização negativa.
 
Mestres ou doutores empregados
O número de mestres ou de doutores empregados em determinado ano é determinado pelo número de indivíduos da população de mestres ou de doutores (veja definição dessas populações neste glossário) que foram identificados como empregados nos registros de emprego da Relação de Informações Sociais (RAIS) no dia 31 de dezembro do mesmo ano.
 
Mestrado Profissional
Criado em 1998, o “Mestrado Profissional é uma modalidade de Pós-Graduação stricto sensu voltada para a capacitação de profissionais, nas diversas áreas do conhecimento, mediante o estudo de técnicas, processos, ou temáticas que atendam a alguma demanda do mercado de trabalho. Seu objetivo é contribuir com o setor produtivo nacional no sentido de agregar um nível maior de competitividade e produtividade a empresas e organizações, sejam elas públicas ou privadas”. Informação disponível no sítio: https://www.gov.br/capes/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/avaliacao/sobre-a-avaliacao/avaliacao-o-que-e/sobre-a-avaliacao-conceitos-processos-e-normas/mestrado-profissional-o-que-e
 
População de doutores
A população de doutores considerada para o cálculo do emprego em cada ano é formada pelo conjunto dos indivíduos que obtiveram títulos de doutorado no Brasil durante o período que vai de 1996 até o referido ano. O número de doutores titulados pode ser ligeiramente inferior ao número de títulos concedidos porque alguns indivíduos receberam mais de um título. Indivíduos que obtiveram mais de um título de doutorado no período foram considerados apenas uma vez. Nesses casos, a primeira titulação é a que foi tomada em consideração. É importante notar também que doutores titulados no exterior não são considerados neste estudo e que as bases de dados utilizadas não permitem a exclusão daqueles que emigraram ou saíram da população economicamente ativa.
 
População de mestres
A população de mestres considerada para o cálculo do emprego em cada ano é formada pelo conjunto dos indivíduos que obtiveram títulos de mestrado (acadêmico ou profissional) no Brasil durante o período que vai de 1996 até o referido ano. O número de mestres titulados pode ser ligeiramente inferior ao número de títulos concedidos porque alguns indivíduos receberam mais de um título. Foram, no entanto, extraídos dessa população os indivíduos que vieram a também obter título de doutorado até o referido ano. Indivíduos que obtiveram mais de um título de mestrado no período foram considerados apenas uma vez. Nesses casos, a primeira titulação é a que foi tomada em consideração. É importante notar também que mestres titulados no exterior não são considerados neste estudo e que as bases de dados utilizadas não permitem a exclusão daqueles que emigraram ou saíram da população economicamente ativa.
 
Remuneração
Os dados sobre o emprego a cada ano se referem à população de diplomados acumulada até o referido ano, que estava empregada em 31/12. A remuneração mensal de cada indivíduo é a soma das remunerações recebidas em todos os seus vínculos empregatícios durante o mês de dezembro do ano sob análise. Exclui ganhos decorrentes de 13º salário. Os valores foram corrigidos pelo INPC (IBGE) a preços constantes de dezembro de 2017.
 
Taxa de emprego formal
A taxa de emprego formal em determinado ano é definida pela proporção representada pelo número de indivíduos da população de mestres ou de doutores (veja definição dessas populações neste glossário) empregados em relação ao número total de indivíduos que constituem a respectiva população de titulados de 1996 até o referido ano.
 
Taxa de desemprego
Não é possível inferir a taxa de desemprego formal de mestres ou de doutores a partir das bases de dados utilizadas neste estudo. O complemento da taxa de emprego formal não pode ser entendido como correspondendo a uma espécie de taxa de desemprego. Isso se deve ao fato de que a população de mestres ou de doutores sem emprego formal também inclui titulados que na data de referência não poderiam ser classificados como desempregados. Esse é o caso, por exemplo, daqueles que estavam fazendo curso de doutorado (no caso dos mestres) ou pós-doutorado (no caso dos doutores), desenvolvendo projetos de pesquisa sem emprego formal, eram bolsistas, autônomos ou auto-empregados, empreendedores ou empresários e ainda aqueles que estavam aposentados, vivendo no exterior ou que já haviam falecido.
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